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quarta-feira, 2 de março de 2011
Reprodução das bactérias
Cromossomas
- tem a forma circular
- única molécula continua do DNA
- mais eficiência da replicação / crescimento bacteriano
- única duplicação no mesossoma
Nucleóide
O nucleóide é a região de algumas células procarióticas onde se concentra o material genético.
É uma molécula circular de DNA, que se encontra no citoplasma da célula, e não está associado a proteínas. É o nucleóide que determina as características da célula e comanda as suas actividades.
É uma molécula circular de DNA, que se encontra no citoplasma da célula, e não está associado a proteínas. É o nucleóide que determina as características da célula e comanda as suas actividades.
Plasmideo
Plasmideo é um pequeno anel de DNA extra-cromossoma bacteriano, semelhante ao DNA viral mas sem a sua cobertura proteica, presente em algumas espécies de bactérias. Geralmente este anel é utilizado pelos organismos em situações de elevada pressão selectiva do meio, permitindo a passagem rápida de resistências ou capacidades invulgares de síntese de substâncias.
O plasmídeo geralmente contém uma sequência de iniciação de transcrição (que vai comandar a cópia dos genes seguintes na célula infectada) seguida de um, no máximo dois, genes. Por este motivo, estão associados a bactérias especialmente infecciosas e causadoras de doenças.
Esporos
Os esporos são produzidos pelas bactérias como um mecanismo de defesa.
Os esporos apresentam paredes grossas e são capazes de suportar variações de temperatura, humidade e outras situações desfavoráveis. São necessárias altas temperaturas para inativar os esporos de bactérias.
Os esporos apresentam paredes grossas e são capazes de suportar variações de temperatura, humidade e outras situações desfavoráveis. São necessárias altas temperaturas para inativar os esporos de bactérias.
Mesossomas
Os mesossomas são dobras da membrana citoplasmática e nunca dela se libertam, cuja função pode estar relacionada com a divisão celular ou com a produção de energia(respiração).
Ribossomas
Os ribossomas, nas células procarióticas são encontradas livres no hialoplasma, onde tem sua origem. Neste tipo de célula, elas são criadas a partir de proteínas e RNA ribossômico específicos, por um processo de auto-construção, ou seja, os ribossomos procariontes, constroem-se sozinhos a partir de seus componentes. Este confere aparencia grnaular ao citoplasma.
O ribossoma é formado principalmente (mais ou menos 60% da massa total) pelo flagelo ribossomático e cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. Tem uma grande e uma pequena subunidade, sendo a grande formada de 49 proteínas + 3 Na (Sódio) e a pequena por 33 proteínas + 1 trA.
Material genético
A informação genética encontra-se no ADN dentro do núcleo das células.
Em cada núcleo existe vários filamentos de ADN os cromossomas. Estes só se distinguem quando a célula se divide porque cada filamento de ADN se enrola. Cada cromossoma tem vários genes e tem instruções para fabricar proteínas.
terça-feira, 1 de março de 2011
Flagelos
Muitas bactérias se movem graças ao batimento de flagelos, filamentos protéicos ligados à membrana e à parede celular. Os flagelos bacterianos são movidos por verdadeiros motores moleculares, cujo princípio básico de funcionamento é semelhante ao dos motores elétricos convencionais: um rotor móvel que gira dentro de um anel fixo à incrível velocidade de até 15 mil rotações por minuto.
O material genético da bactéria
Nucleóide
O cromossomo bacteriano é constituído por uma molécula circular de DNA, que fica mergulhada no líquido citoplasmático. A região onde se concentra o cromossomo é chamada nucleóide.
O cromossomo contém genes necessários ao crescimento e à reprodução da bactéria. As informações genéticas são traduzidas em moléculas de proteínas que constituem as diversas partes da célula e controlam o funcionamento celular, atuando como enzimas.
Plasmídios
Além do DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana pode ainda conter moléculas adicionais de DNA, chamadas plasmídios. Estes são bem menores do que a molécula de DNA que constitui o cromossomo, e sua presença não é essencial à bactéria.
A presença de plasmídios pode ser vantajosa para a bactéria. Entre outras vantagens, certos plasmídios contêm informações que permitem à bactéria degradar as moléculas de antibióticos que poderiam matá-las.
O cromossomo bacteriano é constituído por uma molécula circular de DNA, que fica mergulhada no líquido citoplasmático. A região onde se concentra o cromossomo é chamada nucleóide.
O cromossomo contém genes necessários ao crescimento e à reprodução da bactéria. As informações genéticas são traduzidas em moléculas de proteínas que constituem as diversas partes da célula e controlam o funcionamento celular, atuando como enzimas.
Plasmídios
Além do DNA presente no nucleóide, a célula bacteriana pode ainda conter moléculas adicionais de DNA, chamadas plasmídios. Estes são bem menores do que a molécula de DNA que constitui o cromossomo, e sua presença não é essencial à bactéria.
A presença de plasmídios pode ser vantajosa para a bactéria. Entre outras vantagens, certos plasmídios contêm informações que permitem à bactéria degradar as moléculas de antibióticos que poderiam matá-las.
Fimbrias
São apêndices delgados, em formato de pêlo, de comprimento entre 1 e 20 mícro, ocorrendo frequentemente em grande número, presentes nas células bacterianas gram-negativas, principalmente enterobacteriaceae e neisseria. Diferentemente dos flagelos, estas fímbrias não possuem motilidade, mas sendo de natureza proteica (pilina), possuem propriedades antigênicas e hematoaglutinantes. Apresentam importância médica uma vez que algumas fímbrias mediam a ligação de bactérias a células através de adesinas (adesinas bacterianas). As fímbrias bacterianas referem-se ao pili comum, e devem ser distinguidas do uso preferencial de "pili", o qual é referente à pili sexual (pili sexual).
Citoplasma
O citoplasma da célula bacteriana ocupa todo o espaço intracelular.
É um meio viscoso, rico em proteínas, no qual se encontram numerosos ribossomas de tipo 70S (semelhantes aos que se encontram nas mitocôndrias) e inclusões de diversa natureza. Não contem nem organitos membranares, nem vacúolos.
Entre as diversas inclusões detectáveis no citoplasma, referem-se: os grãos de glicogénio e de poli-b-hidroxibutirato, que constituem reservas de carbono; os grãos de cianoficina, próprios das cianobactérias, que são reservas de azoto sob a forma de aminoácidos; os carboxissomas, presentes em muitas cianobactérias e bactérias nitrificantes e que são reservatórios de ribulose-1,5-difosfato carboxilase, enzima específica do mecanismo bioquímico de fixação do CO2; os magnetossomas, partículas de magnetite e que proporcionam orientação no campo magnético terrestre; ou ainda os vacúolos de gás, que são organitos de flutuação.
É um meio viscoso, rico em proteínas, no qual se encontram numerosos ribossomas de tipo 70S (semelhantes aos que se encontram nas mitocôndrias) e inclusões de diversa natureza. Não contem nem organitos membranares, nem vacúolos.
Entre as diversas inclusões detectáveis no citoplasma, referem-se: os grãos de glicogénio e de poli-b-hidroxibutirato, que constituem reservas de carbono; os grãos de cianoficina, próprios das cianobactérias, que são reservas de azoto sob a forma de aminoácidos; os carboxissomas, presentes em muitas cianobactérias e bactérias nitrificantes e que são reservatórios de ribulose-1,5-difosfato carboxilase, enzima específica do mecanismo bioquímico de fixação do CO2; os magnetossomas, partículas de magnetite e que proporcionam orientação no campo magnético terrestre; ou ainda os vacúolos de gás, que são organitos de flutuação.
Membrana plasmática
A membrana plasmática encontra-se encostada ou ligeiramente afastada da camada de peptidoglicano pelo espaço periplasmático.
A estrutura desta membrana é semelhante à das células eucarióticas, registando-se contudo uma diferença na sua composição: o colesterol, geralmente ausente nos procariontes, é substituído por uma molécula semelhante a um esteroide, um hopanoide.
Na célula bacteriana, a membrana é suporte de grande parte da actividade metabólica e assegura, nomeadamente a cadeia da fosforilação oxidativa (respiração, nas bactérias aeróbias). Para além disso, assegura, como nas células eucarióticas o transporte selectivo de moléculas e a saída dos enzimas responsáveis pela síntese da parede celular.
Em algumas células, a membrana forma pregas e invaginações que aumentam muito a sua superfície, denominadas mesossomas.
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A estrutura desta membrana é semelhante à das células eucarióticas, registando-se contudo uma diferença na sua composição: o colesterol, geralmente ausente nos procariontes, é substituído por uma molécula semelhante a um esteroide, um hopanoide.
Na célula bacteriana, a membrana é suporte de grande parte da actividade metabólica e assegura, nomeadamente a cadeia da fosforilação oxidativa (respiração, nas bactérias aeróbias). Para além disso, assegura, como nas células eucarióticas o transporte selectivo de moléculas e a saída dos enzimas responsáveis pela síntese da parede celular.
Em algumas células, a membrana forma pregas e invaginações que aumentam muito a sua superfície, denominadas mesossomas.
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Cápsula
Algumas espécies bacterianas elaboram uma volumosa cápsula de natureza polissacarídica (cuja espessura ultrapassa muitas vezes a própria espessura da célula). Esta cápsula desempenha um papel determinante na resistência à ingestão e à digestão pelas células fagocitárias nos processos infecciosos, ou participa na aderência dos organismos entre si ou ao substrato. É particularmente o caso do pneumococus Streptococcus pneumoniae.
Gram positiva e Gram negativa
As bactérias gram-positivas possuem uma parede espessa e homogénea, ligada e encostada directamente à face externa da membrana plasmática. Nestes casos, não existe espaço periplasmático. A espessura destas paredes pode atingir 100 nm e representar até 30% do peso seco da célula.
Pelo contrário, a parede das bactérias gram-negativas é formada por dois folhetos:
A coesão entre os dois folhetos estabelece-se através de lipoproteínas integradas no folheto externo e ligadas por ligações covalentes a peptidoglicanos. No folheto externo existem ainda canais proteicos que franqueiam a passagem à água e a diversos metabolitos.
A diferença de comportamento das duas paredes relativamente à coloração de Gram reside essencialmente na técnica de coloração utilizada e não na afinidade das duas paredes para o corante. Com efeito, ambas as paredes são coradas pelo corante de Gram (violeta de genciana e lugol). Contudo, no final, as células são lavadas com um solvente (álcool ou acetona) que dissolve e elimina o folheto externo das bactérias gram-negativas.
Pelo contrário, a parede das bactérias gram-negativas é formada por dois folhetos:
- folheto interno, constituído por uma delgada camada do complexo de peptidoglicano (não excedendo 20 nm de espessura) e não encostado à membrana plasmática;
- o folheto externo, também designado por membrana externa dada a sua estrutura ser semelhante à de uma membrana unitária (constituída por liposacáridos e lipoproteínas).
A diferença de comportamento das duas paredes relativamente à coloração de Gram reside essencialmente na técnica de coloração utilizada e não na afinidade das duas paredes para o corante. Com efeito, ambas as paredes são coradas pelo corante de Gram (violeta de genciana e lugol). Contudo, no final, as células são lavadas com um solvente (álcool ou acetona) que dissolve e elimina o folheto externo das bactérias gram-negativas.
Parede Celular
A parede celular, pela sua rigidez, forma um estojo que estabiliza a forma característica da célula, protegendo-a de agressões externas, nomeadamente das variações de pressão osmótica.Com excepção das bactérias halófilas, metanogénicas ou temoacidífilas (que se classificam como Arqueobactérias), o composto principal da parede bacteriana é o peptidoglicano.
Esta estrutura de base da parede das bactérias é mais ou menos importante e completada por constituintes variáveis, mas específicos de cada espécie bacteriana. A composição e a estrutura da parede celular determinam o comportamento da célula face a um dos métodos de coloração bacteriológicos: a coloração de Gram. Distinguem-se deste modo dois grupos principais de bactérias: as bactérias gram-positivas, que se deixam corar pela coloração de Gram, e as paredes das bactérias gram-negativas.
Anatomia da célula procariotica
As bactérias apresentam uma extraordinária variedade de formas e a anatomia ultra estrutural da célula reflecte a diversidade de regimes de vida e de metabolismos energéticos. As principais estruturas existentes nas diversas classes, referindo a função que lhes assiste.
Quanto à forma que o corpo celular pode apresentar, distinguem-se, grosso modo, quatro modelos:
Quanto à forma que o corpo celular pode apresentar, distinguem-se, grosso modo, quatro modelos:
- Os cocos (coccus, cocci) são relativamente esféricos e formam, frequentemente, agrupamentos (esfilococos, em forma de cacho de uvas; estreptococos, em cadeia linear; sarcinas, em grupos compactos de oito; os diplococos (grupos de dois);
- Os bacilos (bacillus, bacilli) são ligeiramente alongados, com extremidades hemisféricas, podendo dispor ou não de flagelos;
- Os vibriões (vibrio) são encurvados, em forma de arco ou de vírgula, com um flagelo numa das extremidades;
- As espiroquetas são alongadas e helicoidais, podendo dispor de vários flagelos.
A bactéria e a microbiologia
Uma breve visualização da microbiologia, onde podemos ver várias células.
Celula Procariótica
A célula procariotica é de simples e, tem formas e tamanhos característicos. Possuem membrana plasmática, mas outras estruturas membranares estão ausentes. A matriz citoplasmáticaribossomas possui corpos de inclusão, e nucleóide.A parede celular é morfológica e quimicamente complexa. Componentes como, por ex., cápsulas e fimbrias localizam-se fora da parede celular. Algumas bactérias formam estruturas de resistência:endósporos.
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